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Resultados de Pesquisa: Impacto da IA na prática médica

Acesso ao relatorio completo

SP, Brasil, Outubro 2023

A Fine Research tem o prazer de anunciar o lançamento de uma pesquisa realizada no Brasil, resto da América Latina e na Espanha, abrangendo 1352 profissionais de saúde. A pesquisa buscou obter insights sobre como os profissionais de saúde percebem a inteligência artificial (IA) e seu impacto potencial em suas práticas profissionais.

Esta iniciativa de pesquisa faz parte do programa de responsabilidade social corporativa da Fine Research. Representa um esforço para se envolver com um tópico de interesse público, conduzido de forma independente de qualquer cliente específico, com a intenção de fomentar discussões e compartilhamento de conhecimento dentro das comunidades médica e de insights.

Além disso, este projeto contribui para o impacto social, vinculando cada resposta da pesquisa de profissionais de saúde a uma doação para o programa Save The Children, com o objetivo de apoiar comunidades indígenas em Oaxaca, México.

IA na Área da Saúde

Os profissionais de saúde, embora tenham certo grau de familiaridade com a IA, associam principalmente essa tecnologia a várias aplicações em suas vidas diárias. No entanto, apenas uma minoria dos profissionais de saúde está ativamente familiarizada com o uso atual da IA em sua área profissional. Atualmente, a aplicação mais prevalente da IA na área da saúde é a utilização de chatbots virtuais, sendo o ChatGPT um exemplo notável.

Para investigar a eficácia potencial da IA como ferramenta de suporte, foi conduzido um experimento em pequena escala. Quatro oncologistas e o ChatGPT foram convidados a fornecer insights sobre o futuro da oncologia. Posteriormente, os 1352 médicos participantes foram apresentados a essas respostas e convidados a identificar aquela que consideravam mais adequada. Surpreendentemente, o ChatGPT gerou uma resposta que foi percebida pelos participantes como equivalente às dos especialistas em oncologia, com a resposta do ChatGPT e a resposta de um dos oncologistas recebendo as classificações mais altas. Curiosamente, a maioria dos médicos não conseguiu distinguir entre as respostas geradas pela IA e as escritas por humanos. Aqueles que identificaram corretamente a resposta do ChatGPT frequentemente o fizeram com base em seu nível percebido de elaboração, enquanto aqueles que não o fizeram tendiam a considerá-lo muito bem elaborado para ser gerado algoritmicamente.

O experimento da pesquisa, que envolveu respostas geradas pela IA e insights de especialistas humanos, demonstrou que a IA pode produzir respostas equivalentes às de especialistas em determinado domínio, muitas vezes deixando os profissionais de saúde incapazes de diferenciá-las. Esse achado intrigante destaca o potencial da IA para auxiliar e aprimorar a tomada de decisões médicas.

Embora os médicos expressem uma forte crença no potencial transformador da IA em suas especialidades, eles mantêm uma perspectiva cautelosamente otimista sobre seus benefícios. Consequentemente, eles expressam um forte desejo de treinamento para se preparar para a integração dessa tecnologia em sua prática médica.

No entanto, algumas preocupações persistem. Os médicos estão apreensivos em relação à possível interferência da tecnologia em seus relacionamentos com os pacientes, incluindo os riscos associados ao autodiagnóstico e à erosão do vínculo entre médico e paciente. Uma preocupação secundária diz respeito à possibilidade de erros de diagnóstico ou tratamento devido à tecnologia ou seu uso inadequado, o que levaria a desafios na determinação de responsabilidades, estabelecimento de políticas regulatórias e abordagem de incertezas em caso de possíveis danos.

A consciência das violações de privacidade e as preocupações relacionadas à discriminação associada a algoritmos e disparidades no acesso também existem entre os profissionais de saúde.

No geral, os profissionais de saúde advogam por uma abordagem cautelosa na integração da IA na medicina, com apenas uma minoria mantendo posições entusiásticas ou hiper-críticas. Notavelmente, existem variações regionais, com os profissionais de saúde espanhóis sendo mais inclinados a apoiar o desenvolvimento da IA, enquanto os profissionais de saúde latino-americanos expressam mais reservas. Observam-se diferenças semelhantes de acordo com a especialidade médica, com áreas como Oncologia, Reumatologia e Cardiologia demonstrando maior interesse.

IA na Indústria Farmacêutica

Os profissionais de saúde consideram a aplicação mais promissora da IA na indústria farmacêutica na descoberta de novos medicamentos. Além disso, o uso da IA no design e execução de ensaios clínicos, com o potencial de acelerar os cronogramas e facilitar a medicina de precisão personalizada, gera grande interesse.

Por outro lado, o uso de chatbots ou plataformas virtuais para interação direta com pacientes parece ser menos atraente para os profissionais de saúde. Embora haja demanda por treinamento em IA, nem todos os médicos acreditam que a indústria farmacêutica deva liderar a oferta desse treinamento. Os médicos brasileiros, em particular, demonstram um nível menor de receptividade a essa ideia.

Além disso, a maioria dos profissionais de saúde antecipa uma transformação significativa nas visitas de representantes de vendas facilitadas pela IA. Essa transformação apresenta aspectos positivos, como a capacidade da IA de identificar recomendações de tratamento personalizadas, e desafios potenciais, incluindo a fragilização dos relacionamentos profissionais.

Conclusão: Abraçando a IA na Área da Saúde com Cautela e Otimismo

Em conclusão, a pesquisa realizada pela Fine Research lança luz sobre as percepções dos profissionais de saúde em relação à integração da inteligência artificial em suas vidas profissionais.

À medida que a comunidade de saúde navega pelo cenário em constante evolução da IA, os resultados da pesquisa sugerem que uma abordagem cautelosa é preferível, com ênfase em considerações éticas, uso responsável e desenvolvimento profissional contínuo. Encontrar o equilíbrio certo entre abraçar o potencial da IA e enfrentar os desafios associados será crucial para moldar o futuro da área da saúde.

Clique AQUI para baixar os resultados detalhados.

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Fine Panel acompanhando a AACD na expansão do Hospital Ortopédico

 

Em Agosto 2023 tivemos o imenso prazer de acompanhar a AACD na inauguração da expansão do seu Hospital Ortopédico.

O Hospital Ortopédico AACD sempre teve um papel fundamental e, esse know-how em neuro-ortopedia obtido em tantos anos, torna hoje a AACD um dos principais centros de referência na área para qualquer paciente ortopédico.

Essa expansão permitirá um aumento de 40% no volume cirúrgico, com 15 salas cirúrgicas, 140 leitos e um dos mais modernos Centro de Materiais e Esterilização.

A comunidade Fine Panel tem orgulho de ter canalizado o suporte para AACD a traves de milhares de médicos que tem doado parte dos honorarios das pesquisas. 

Ficamos felizes de ter contribuido com o nosso nosso grão de areia para este importante logro e celebramos junto a AACD. 

A nossa colega Sandra Miranda (na foto junto ao Presidente da AACD – Carlos Eduardo Moraes Scripiliti) comentou “Nem parece que estou no Brasil é lindo de se ver, e saber que nós fazemos parte disso”

Parabéns AACD!

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Mil mensagens para a emergência humanitária na Ucrânia

 

 

Abril 2022

Estamos muito felizes em compartilhar que temos entregado 2.460 mensagens de apoio preparadas por profissionais de saúde da América Latina para a equipe de Resposta Humanitária da Save The Children que está trabalhando nas fronteiras da Ucrânia para ajudar os refugiados que fogem dos horrores da guerra .

A equipe da Save the Children está recebendo as crianças e suas famílias, fornecendo alimentos, kits de higiene, brinquedos e instalando espaços seguros onde as crianças possam brincar, aprender e sobreviver ao duelo e à perda.

Enquanto a campanha envolveu uma doação de base, a FINE se comprometeu a dobrar o valor se conseguíssemos alcançar pelo menos mil  mensagens para gerar um amplo engajamento com a iniciativa.

Ficamos felizes em saber que em apenas uma semana recebemos esse grande apoio fornecido por médicos de atenção primária, enfermeiros e outros especialistas de Brasil e outros 17 países.

Estas foram traduzidas para inglês, polaco, romeno e ucraniano e entregues à Save The Children juntamente com uma doação associada.

Vamos compartilhar algumas que acreditamos resumir o espírito de todas as mensagens recebidas

Momentos como esses que nos fazem refletir sobre nossas vidas e o valor das pequenas coisas. Que um pequeno gesto, pode mudar a vida de outro ser humano.” diz Nicole, endocrinologista do Brasil

Obrigado por estar agora onde está mais necessários, por serem esses heróis que sem armas dão alento e apoio a toda essa gente.”, conta Maria, pediatra argentina

A medicina significa muitas coisas, mas o mais importante é a compaixão e o serviço, é você que melhor representam o valor e a importância da assistência médica”. compartilha Oscar, um médico de cuidados primários da República Dominicana.

Estamos muito orgulhosos com a resposta da comunidade e esperamos que essas mensagens possam trazer algum conforto e força e ajudar esses trabalhadores a perceber que não estão sozinhos.

O Brasil e resto da América Latina se junta a milhões em todo o mundo que comemoram que, mesmo em meio ao horror, existe uma equipe incrível e sensível que está em campo ajudando as crianças e suas famílias a passar por essa jornada extremamente difícil.

A equipe da Save The Children teve a grande gentileza de enviar uma mensagem para compartilhar com nossa comunidade que diz:

“Olá a todos da Fine Research. Meu nome é Rebecca Davis e estou com Save The Children International. Recebi e enviei para nossas equipes de campo na Ucrânia e nos países vizinhos onde estamos trabalhando, suas palavras de conforto, de humanidade e solidariedade… Eu sei que havia muitas mensagens que falavam, mais uma vez, de solidariedade e paz com os trabalhadores humanitários e nossas próprias equipes médicas na Ucrânia, Polônia, Lituânia, Romênia. Muito obrigado por ser um parceiro e obrigado por seu próprio trabalho que você faz e seu próprio humanitarismo. Estamos muito gratos…”

Veja o video completo da Rebecca (English)

 

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AACD renova a parceria com a comunidade Fine Panel para 2024

 

 

 

São Paulo, novembro de 2023

A Fine Panel renovou a sua parceria com a AACD por mais um ano! O modelo de contribuição acordado permite que profissionais doem os honorários recebidos pela participação em pesquisas da Fine Panel para a AACD. Isso colabora para a manutenção dos atendimentos de excelência que são prestados para pessoas com deficiência física nas unidades da Instituição ao redor do Brasil.

 

“O apoio da Fine Research é muito importante para nós, uma vez que já foi possível viabilizar mais de sete mil atendimentos na nossa Instituição a partir dos valores doados. Estamos muito felizes com a renovação desse compromisso que a Fine Research estabeleceu conosco em proporcionar autonomia, bem-estar e qualidade de vida aos nossos pacientes. Seguimos juntos na construção de uma sociedade mais inclusiva”, destaca o superintendente de Marketing e Relações Institucionais da AACD, Edson Brito.

Na Fine estamos muito felizes com a colaboração de milhares de médicos da nossa comunidade que há tantos anos apoiam generosamente a AACD e as crianças brasileiras.

 

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Tendencias efêmeras e transformações profundas da saúde na pós-pandemia

 

NOVEMBRO 2021

Não é difícil enumerar um conjunto de fortes tendências que vimos durante a pandemia. Porém, o que pode ser mais difícil é identificar quais destas tendências foram apenas de conjuntura e quais estão destinadas a crescer e se consolidar no tempo.

Para poder responder estas questões. Desde Fine Panel consideramos indispensável compreender a perspectiva dos atores fundamentais do sistema de saúde, ou seja o que os próprios profissionais consideram coletivamente como as principais tendências.

A primeira pregunta que podemos fazer, desde esta visão do profissional, é se de fato já estamos ou não na pós-pandemia. Neste ponto não há uma única visão.

Em Novembro de 2021 apenas o 8% acha que seu país ainda continua em uma fase aguda da epidemia- sendo mais altos os valores no Chile e no México- mas quase a metade estima que, embora neste momento haja poucos casos de COVID no país, resulta bastante provável que ainda voltem ondas muito fortes.

4 de cada 10 estima, pelo contrario, que é bastante improvável que voltem ondas muito fortes, porém existe praticamente unanimidade na opinião de que a pandemia ainda não finalizou.

Além das variadas perspectivas, é notório que os médicos apresentam uma visão mais cautelosa da que ele mesmo adjudicam a seus pacientes, os quais são descritos como maioritariamente confiados em um improvável retorno de ondas de envergadura e inclusive, para muitos deles a pandemia já finalizou completamente em seu país.

Mas neste contexto de otimismo cauteloso planteado pelos médicos nos 5 países analisados, Brasil, México, Colômbia , Chile e Argentina, vale a pena se perguntar qual será a permanência das transformações que vimos na prática da medicina caso não aconteçam mudanças abruptas.

Entre as tendências que foram intensas no pico da pandemia – mas com um caráter conjuntural- estão claramente a redução da quantidade de pacientes atendidos e o limitado funcionamento das instituições de saúde nas distintas especialidades.

Os protocolos no atendimento tenderão a permanecer um pouco mais, embora provavelmente a ênfase irá diminuindo, segundo as estimativas dos profissionais.

Também, estima-se que daqui a 12 meses será atenuado um dos principais desafios do momento: o agravamento da condição de muitos de seus pacientes crónicos pela dificuldade de acesso e a quantidade de diagnósticos tardios associados à falta de exames ou controles.

Contudo, levará mais tempo para reverter as sequelas emocionais da pandemia. Embora 3 de cada 10 médicos acreditam que tais sequelas tendem a permanecer em níveis menores, são quase a metade dos médicos os que imaginam um agravamento das mesmas.

E o risco não é apenas para os pacientes , mas também para os próprios profissionais de saúde com coletivo que continuarão estando emocionalmente vulneráveis e com risco crescente de “burnout”.

No que diz respeito ao atendimento virtual, a visão mais frequente é imaginar sua continuidade, mas em um nível menor ao da pandemia.

82% das consultas na região são hoje presenciais e a futuro dos terços dos médicos dizem só utilizariam a telemedicina em poucos casos o que não é aplicável para eles. Porém 3 de cada 10 imaginam um modelo híbrido onde será alternado o atendimento presencial com o virtual.

Os aplicativos especializados e a medicina com atendimento virtual ainda expressam uma porção marginal das consultas: 3%, sendo as formas mais habituais de telemedicina aquelas mais gerais por telefone, e-mail, mensagens instantâneas ou em alguns casos as plataformas de videoconferências que são usadas mais frequentemente pela população geral.

Em nossa opinião os dados apontam que a telemedicina terá uma aceleração muito menor à do vertiginoso processo na pandemia, mas está longe de desaparecer, projetando um nicho permanente no atendimento médico para algumas especialidades, tipos de pacientes ou modalidades da consulta organizadas pelas prestadores de saúde.

Facilita sua difusão o fato de que os profissionais de saúde veem com uma tendência fortemente estabelecida o uso da prescrição eletrônica.

De todas formas, qualquer uso da telemedicina coexistirá com uma forte preferencia pelas relações cara a cara. Consistentemente o que percebemos em todos os sentidos é um certo desgaste do excesso de virtualidade e uma fome perlo retorno das relações presencias a todo nível.

Por exemplo, os webinars multiplicam em todos os âmbitos e o treinamento médico não foi uma exceção, porém, enquanto 3 de cada 10 médicos gostariam de receber mais convites para webinars, uma proporção equivalente preferiria receber menos ou não recebê-los. Isto contrasta com o interesse que despertam as conferências médicas, onde 6 de cada 10 gostariam de receber mais e apenas 1 de cada 10 receber menos ou não receber este tipo de convites.

Esses dados fazem parte do monitoramento do Desafios Médicos durante a Pandemia, que a Fine Panel  desenvolve desde março de 2020 e que já conta com mais de 16 mil entrevistas. Esta iniciativa, que conta com o apoio de diversas organizações sem fins lucrativos, procura divulgar publicamente informação com base na opinião e experiência de profissionais.

No mesmo sentido vemos que uma maioria dos médicos reconhece a forte queda de visitas dos representantes da indústria farmacêutica, porém um 70% dos entrevistados está bastante ou muito interessado em receber estas visitas.

Isto não significa que queiram descontinuar as relações não presenciais, e sim que as visitas presenciais surgem como um fator indispensável que imagina deve ser parte da relação futura entre médicos e a indústria.

Uma metade reclama voltar a um esquema baseado principalmente em relações presenciais e uma proporção quase similar inclina-se por um esquema que combine presencialidade e virtualidade. Apenas um 6% escolhe um futuro de vínculos exclusivamente virtuais.

Em síntese, a pandemia modificou profundamente as características do sistema de saúde e das relações entre seus atores. Sem dúvida na conjuntura atual vemos uma reversão de varias das tendencias, ao tempo que outras parecem se afirmar como irreversíveis, e o desafio para os diferentes atores será achar a forma de integrar modelos híbridos de relacionamento que permitam capitalizar as vantagens da tecnologia com as formas presenciais preferidas pelos profissionais nos que diz respeito a atendimento, prescrição, treinamento e interação com a indústria farmacêutica.

A pesquisa que apresentamos neste artigo corresponde ao mês de novembro de 2021, e inclui as respostas de 2521 profissionais médicos de Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile.

Para ver o relatório completo incluindo as variações entre Brasil e os diferentes países, você pode acessar aqui.

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Evidências de maiores riscos de “burnout” na profissão médica

 

 

NOVEMBRO 2021

O estresse laboral dos profissionais da saúde não é um atributo ligado unicamente à pandemia e suas consequências. Em um estudo que realizamos em 2017 já identificávamos que uma maior pressão laboral era um dos principais desafios dos médicos de todas as geografias dentro das Américas.

Registramos que as baixas remunerações eram problemas significativos para os profissionais de Argentina, Brasil, Colômbia ou México, mas não tanto para seus colegas norte-americanos ou chilenos. Também podíamos observar diferentes ênfases no que diz respeito a desvalorização da profissão médica. Porém, todos estes coletivos nacionais coincidiam em colocar a pressão laboral no topo de suas preocupações.

A evidência que coletamos mostram indícios de como isto teve uma tendência de agravamento durante a pandemia. Em uma exploração sobre o impacto emocional da pandemia nos médicos, que realizamos em Maio de 2020 e Novembro de 2021, encontramos que nas duas medições apenas um de cada 10 médicos disse que a situação não o tinha afetado emocionalmente.

Mais de um quarto dos 2521 médicos entrevistados em Novembro de 2021 relatam não dormir tão bem quanto antes da pandemia; um terço disse se sentir mais pressionado e ansioso , e mais da metade referem estar mais cansados.

Ainda com a diminuição de casos, aproximadamente um quarto dos médicos diz temer se contagiar de COVID ou contagiar a suas famílias. Embora seja verdade que o medo ao contágio diminuiu, é destacável que perto de 4 de cada 10 dos médicos entrevistados receberam um diagnóstico positivo de COVID, o qual é significativamente maior que as quantidades registradas nas populações dos diferentes países.

De fato, mais da metade dos profissionais relata ter estado com pacientes infectados com COVID na última semana.

Contudo, podemos observar algumas variações no sentimento médico. Em uma população onde a vacinação avançou rapidamente, os médicos registram consistentemente uma menor preocupação pelo temor ao contágio pessoal e familiar, tem um menor sentimento de incerteza e conseguiram superar a situação de isolamento vivida nos momento pico da pandemia.

No entanto, hoje o que se destaca mais fortemente é o cansaço dos médicos e também é maior a proporção de profissionais que reconhecem se irritar mais facilmente.

No que diz respeito à valorização de sua categoria, a pesar do destacado papel de infinidade de médicos na linha de frente, a sensação de um terço dos médicos é que até a valorização social da profissão tem piorado durante a pandemia.

Outro ponto a destacar é a tendencia a diminuição na renda dos médicos, fenômeno assinalado muito particularmente pelos profissionais de Argentina e Brasil.

Na Argentina inclusive se destacam -como problemas próprios do país- o atraso no pagamento dos salários e o fato de que as prestadoras de saúde não reconhecem economicamente as consultas virtuais.

O atendimento médico está praticamente reestabelecido na maior parte dos países o que reflete, por um lado, uma melhora na renda de parte de população médica.

Contudo, implica, por outro lado, uma maior sobrecarga de trabalho em um contexto de maiores desafios em suas práticas- devido ao agravamento da saúde dos pacientes por fata de controle ou diagnóstico tardio- e por ter que lidar com o impacto na saúde emocional dos pacientes, aos quais se referem praticamente todos os médicos.

Tudo isto leva, não só à necessidade de dar apoio emocional aos pacientes. Ainda mais, uma alta proporção de profissionais de saúde relata o desafio de ter de confrontar com muitas informações que defendem alguns pacientes e que os profissionais consideram falsas.

Consequentemente, não deveria surpreender o alto nível de risco de “burnout” (esgotamento) na profissão. E de fato 9 de cada 10 médicos acreditam que aumentou.

Embora boa parte dos médicos ache que as próximas ondas de COVID serão mais favoráveis e estaríamos no final da pandemia, o risco de “burnout” (esgotamento) surge como uma tendência que uma maioria relativa acredita será acentuada e mantida e apenas menos de un terço dos médicos acha que tenderá a se diluir.

Em síntese: os dados relevados reforçam as evidências deste risco continuo da profissão e a necessidade de instalar políticas específicas dirigidas a “cuidar dos que cuidam de nós” como uma prioridade dentro das políticas sanitárias.

Esses dados fazem parte do monitoramento do Desafios Médicos durante a Pandemia, que a Fine Panel  desenvolve desde março de 2020 e que já conta com mais de 16 mil entrevistas. Esta iniciativa, que conta com o apoio de diversas organizações sem fins lucrativos, procura divulgar publicamente informação com base na opinião e experiência de profissionais.

A pesquisa que apresentamos neste artigo corresponde ao mês de novembro de 2021, e inclui as respostas de 2521 profissionais médicos de Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile.

Para ver o relatório completo incluindo as variações entre Brasil e os diferentes países, você pode acessar aqui.

 

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Evidências sobre o impacto da pandemia no agravamento de patologias

 

 

NOVEMBRO 2021

Entre o conjunto de atividades onde os latino-americanos mudaram seus hábitos destaca-se, sem sombra de dúvida, e devido a suas consequências na saúde- a forte queda no comparecimento as consultas médicas registrada durante os momentos mais críticos da pandemia.

Por exemplo, em maio de 2020 identificamos uma queda de 61% dos pacientes atendidos em comparação com os níveis de pacientes antes da pandemia. Os dados sugerem, além disso, que isto foi compensado apenas de forma marginal pelo maior uso de formas de atendimento não presenciais, seja por telefone, WhatsApp ou videoconferência e portanto, o impacto da diminuição no atendimento médico da população foi muito significativo.

Naquele momento os médicos identificaram que apenas 6 de cada 10 de seus pacientes conseguiram manter uma adesão ao tratamento adequada, incluindo leves variações em patologias como diabetes, câncer, HIV, doenças autoimunes, cardiológicas ou respiratórias.

Também informaram que caíram significativamente os controles preventivos e, por exemplo, a quantidade de controles para câncer de mama ou próstata em outubro de 2020 caiu mais do que 60% em comparação com os níveis vistos antes da pandemia, segundo dados divulgados previamente por Fine Panel.

Em novembro de 2021, em um contexto no qual os casos e a mortalidade por COVID-19 têm uma tendência à baixa no Brasil, México, Colômbia, Argentina e Chile, os profissionais de saúde registram que os paciente perderam o temor ao contágio na consulta (e também nos exames clínicos) e, portanto, o atendimento presencial encontra-se praticamente reestabelecido.

Levando em consideração as estimativas de mais de 2000 médicos da região, podemos observar que a quantidade de pacientes atendidos está apenas 16% abaixo dos níveis antes da pandemia.

Contudo, o agravamento de muitas patologias continua se expressando na prática clínica. Por exemplo, mais de 4 de cada 10 médicos registram, em suas práticas, complicações de doenças crônicas de seus pacientes devido à fala de atendimento e adesão ao tratamento, ao diagnóstico tardio por falta de consulta e de prevenção de doenças no decorrer da pandemia.

Os profissionais de saúde de México, Argentina e Brasil, são os que além do mais, manifestam mais fortemente o impacto de suas debilitadas economias para o acesso á saúde e expressam que perto da metade de seus pacientes enfrentam restrições financeiras que limitam o acesso aos medicamentos e até mesmo à própria consulta médica.

Adicionalmente, este menor contato tem ocorrido paralelamente a outros efeitos da pandemia na saúde das pessoas, e os médicos descrevem a maior parte de seus pacientes caracterizados por um maior sedentarismo, piora nos hábitos alimentares e com uma aumento significativo nos níveis de ansiedade, como parte do impacto na saúde mental que – segundo os profissionais de saúde- afeta a 2 de cada 3 de seus paciente.

Além disso, levando em consideração os significativos níveis de contágio na região, tem que acrescentar que entre aqueles que tiveram COVID-19 muitos apresentam síndrome pós- COVID ou COVID longa, chegando segundo estimativas dos médico a atingir ao redor de 20% dos pacientes.

Destaca-se a fadiga como sintoma mais comum, mas também a falta de ar, dor nas articulações ou peito, sintomas cardiovasculares e psiquiátricos/neurológicos, tendo como resulta uma piora geral da qualidade de vida destes pacientes.

A vacinação contra COVID tem sido muito positiva e valorizada pelos profissionais da saúde, e no último semestre foi registrado até um aumento na confiança dos médicos e de seu papel como promotores da vacinação.

Em geral, a pesar de reconhecer uma melhora na redução dos casos graves, nos países envolvidos há uma tendencia à cautela e o retorno de ondas graves de COVID –embora não seja um cenário imaginando de forma unânime- é a posição com mais adesões.

Em síntese, a evidência proporcionada pelo relevamento da perspectiva dos profissionais de saúde sobre a saúde da população aponta a necessidade de reforçar as políticas destinadas a mitigar as múltiplas consequências da pandemia na saúde da população.

Isto supera os esforços- muito necessários, mas ao mesmo tempo insuficientes- da vacinação contra a COVID, e inclui o suporte ao sistema de saúde para lidar com o agravamento de patologias crônicas ou de diagnóstico tardio e, em geral, com o impacto na saúde mental fortemente registrado nas práticas clínicas.

Esses dados fazem parte do monitoramento do Desafios Médicos durante a Pandemia, que a Fine Panel  desenvolve desde março de 2020 e que já conta com mais de 16 mil entrevistas. Esta iniciativa, que conta com o apoio de diversas organizações sem fins lucrativos, procura divulgar publicamente informação com base na opinião e experiência de profissionais.

A pesquisa que apresentamos neste artigo corresponde ao mês de novembro de 2021, e inclui as respostas de 2521 profissionais médicos de Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile.

Para ver o relatório completo incluindo as variações entre Brasil e os diferentes países, você pode acessar aqui.

 

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Médicos da América Latina confiantes de que as vacinas vão acabar com a pandemia.

 

Março de 2021,

RELATORIO COMPLETO 

 

RESUMO

Em 31 de março de 2021, durante o evento Transformation and Trust da ESOMAR, a Fine divulgou os últimos resultados do estudo COVID-19 Tracking.

Isso faz parte de uma iniciativa lançada em março de 2020 e que envolveu respostas de mais de 13.000 médicos em 16 países.

O relatório da 6ª onda ocorrida em março de 2021 teve como base uma amostra de 2.451 médicos do Brasil, México, Colômbia, Argentina e Chile e teve como foco as vacinas.

A pesquisa primeiramente detalha uma evolução dos principais desafios dos médicos, mostrando que a queda no número de pacientes atendidos, embora relevante para muitos e ainda representando em média uma queda de 28% em relação aos níveis pré-pandêmicos (27% para Brasil), não é mais o principal desafio para a maioria dos médicos como era em 2020. Na verdade, a sobrecarga de trabalho surge como um desafio crescente.

Sua principal preocupação atual continua sendo o risco de infecção no contexto da interação entre médicos e pacientes. Esta preocupação é consistente com o fato de que quase 60% (68% no caso do Brasil) estiveram em contato com pacientes infectados na semana passada e que a incidência de COVID-19 na população médica é alta e muitas vezes a proporção da população em geral (na data da pesquisa 21% dos profissionais de saúde participantes foram diagnosticados com COVID), especialmente no México, onde 30% dos profissionais relatam ter sido infectados. No caso do Brasil 22% dos 823 médicos participantes tem sido infectados.

Na época da pesquisa (9 a 10 de março), 73% dos médicos da região relataram ter recebido pelo menos uma dose da vacina COVID-19 e 43% as duas doses. Este nível de cobertura vacinal de profissionais com pelo menos uma dose, era maior no Chile, Brasil (86% vacinados e 27% do total receberam 2 doses) e Argentina, enquanto mal cobria apenas cerca de metade dos profissionais na Colômbia e no México.

Os médicos na América Latina estão mais confiantes de que as vacinas acabarão com a pandemia, considerando que as evidências que as sustentam são sólidas e que a qualidade das vacinas disponíveis na região é semelhante à da Europa e dos Estados Unidos.

Além disso, metade dos médicos tem grande confiança na segurança das vacinas e a outra metade acredita que, embora não sejam totalmente seguras, a vacinação ainda é mais benéfica para a população. Consequentemente, 95% dos médicos recomendam a vacinação a seus pacientes.

Em relação às opções de vacinas específicas, a vacina da Pfizer claramente lidera regionalmente, seguida por Astra Zeneca, Sputnik (forte na Argentina e no México, mas marginal no Brasil e Chile), Moderna, Janssen e Sinovac. No caso do Brasil as preferências aparecem divididas entre Pfizer, Janssen e Astra Zeneca.

Os principais motivadores que geraram confiança para as diferentes vacinas foram aqueles que contribuíram para construir localmente uma história de evidência confiável. Em outras palavras, os mais confiáveis ​​são aqueles que os médicos acreditam que mostram bons resultados nos estudos de fase três em relação à segurança, eficácia geral e eficácia para reduzir casos graves e mortalidade.

A capacidade de lidar com novas variedades parece ser menos relevante, mas é provável que seja afetada pelo fato de que nenhuma vacina “possui” esse atributo o que destaca um cenário de risco potencial.

O prestígio do pais de origem e a reputação do fabricante são relevantes, mas nem sempre decisivos e, por exemplo, o Sputnik na Argentina ou a Sinovac no Chile obtêm altos níveis de confiança, mesmo quando são avaliados comparativamente mais baixos nessas variáveis ​​de prestígio.

Embora a confiança nas vacinas seja alta em geral, a confiança nos governos e nos planos nacionais de vacinação é significativamente menor.

Apenas 20% dos médicos concordam totalmente ou até certo ponto com as políticas de saúde em vigor. Brasil tem o menor valor dos países analisados conseguindo as políticas apenas apoio do 13% dos médicos. Eles estimam coletivamente que cerca de metade da população seria vacinada até o final de 2021 e que levaria cerca de 20 meses para controlar a pandemia. O programa WHO COVAX também não gera muitas expectativas.

Os médicos chilenos são significativamente mais otimistas do que seus pares da região em sua avaliação da gestão das políticas de saúde, especialmente no que diz respeito aos planos de vacinação nos quais têm confiança quase unânime. Eles estimam que em 11 meses a pandemia estará definitivamente sob controle no país (é cerca de metade do tempo estimado por seus pares na região) e que 77% da população estará vacinada até o final do ano.

A pesquisa também avaliou o papel da indústria farmacêutica no contexto da pandemia. Um setor que tradicionalmente tinha uma imagem mais criticada nas pesquisas parece estar revalorizado e 6 em cada 10 médicos afirmam que o desenvolvimento de vacinas tem contribuído para melhorar a imagem do setor, principalmente da Pfizer, Astra Zeneca e Jannsen.

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MÉDICOS INTERESSADOS EM RECEBER VISITAS PRESENCIAIS DE REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA

 

Outubro 2020

Essas e outras informações constam no último capítulo sobre as relações com a indústria farmacêutica incluídas no tracking do COVID-19 que a Fine Research desenvolveu ao longo de 2020. Ao ler este relatório, você conhecerá as últimas notícias, como: – Metade dos médicos latino-americanos está interessada em receber visitas de representantes farmacêuticos pessoalmente agora, e 9 em cada 10 gostariam de recebê-las assim que a pandemia for controlada. – 4 em cada 10 médicos dizem que introduziram novas terapias em sua prática durante a pandemia. Clique aqui para baixar o relatório do capítulo sobre visitas da industria gratuitamente para ver as tendências emergentes e como elas variam para Brasil e outros paises e nas diferentes especialidades médicas. Sobre esta iniciativa Desde março de 2020, a Fine Research tem executado uma série de ondas de rastreamento em torno do impacto do COVID-19 em profissionais de saúde na América Latina, incluindo mais de 11.000 entrevistas em 15 países diferentes. Amplamente publicado na imprensa e na mídia de diversos países, bem como em artigos e webinars patrocinados por fóruns da indústria de pesquisas de mercado como Fundação ESOMAR, Esomar News, EphMRA, Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, Sociedade  Brasileira de Profissionais de Pesquisa de Mercado e GreenBook.

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Médicos da região percebem o medo de infecção na consulta como um risco de saúde

    Novembro 2020

Não tem dúvida de que o medo à infecção influenciou na luta contra a pandemia. Na ausência de tratamentos eficazes ou na implementação de vacinas confiáveis e aprovadas, a resposta social à pandemia tem sido um dos impulsos dominantes que definiram as curvas de contágio nas diferentes sociedades durante o ano 2020. Aqueles que por medo de se infectarem, eles ou os seus familiares e amigos, adotaram comportamentos para minimizar riscos, como o distanciamento social, o uso de proteção ou a limitação das atividades sociais, têm tido menos probabilidade de infecção. No entanto, um estudo recente realizado pela Fine Research, feito com mais de 2.500 médicos na América Latina mostra que esse mesmo medo à infecção também tem um efeito negativo na saúde. Nesse estudo, os médicos estimaram que, antes da pandemia, cerca de 7 em cada 10 dos seus pacientes conseguiam cumprir adequadamente o tratamento prescrito. Quando questionados sobre a adesão atual dos pacientes aos seus tratamentos, eles estimaram que ela diminuiu e que apenas 6 em cada 10 continuam com o seu tratamento. E isso está afetando a múltiplas doenças de alto risco, como doenças cardiovasculares, câncer, diabetes ou HIV. O mais inquietante é que as razões do “não cumprimento” também mudaram abruptamente. Enquanto no passado as principais razões para a baixa adesão ao tratamento eram as restrições de acesso ao tratamento, incluindo o alto custo dos medicamentos, a burocracia ou falta de aprovação das melhores opções de tratamento disponíveis, atualmente a maioria dos médicos afirmam que a principal razão para a baixa adesão ao tratamento é simplesmente que os pacientes têm medo de se contagiar durante a consulta. Na região, a mesma pesquisa mostra que o número de pacientes atendidos por médicos se reduz um 35% em outubro, em relação aos níveis pré-pandêmicos. Esta é, de fato, uma recuperação se compararmos a forte queda do 61% observada em uma medição anterior em maio, mas também mostra que o efeito agregado terá um impacto significativo na saúde da população. Além disso, o medo atinge não apenas aos que têm um diagnóstico, mas também aos que correm o risco de contrair uma doença. Os médicos declaram que estão realizando menos da metade dos exames cardiológicos e aproximadamente um terço dos exames de câncer de próstata e de mama, que faziam antes da pandemia. Obviamente, isso significa um número provavelmente maior de eventos cardiovasculares ou cânceres detectados tardiamente que possivelmente afetarão as taxas de mortalidade. Consequentemente, quando olhamos por especialidade, os cardiologistas, hematologistas e oncologistas são os mais preocupados com o impacto potencialmente letal da falta de atendimento presencial, o que poderia colocar mais da metade de seus pacientes em risco. No outro extremo, poucos psiquiatras enxergam risco semelhante, com a vantagem adicional de serem eles os que mais percebem a consulta virtual como uma boa alternativa para a sua prática no contexto atual e também no futuro. Em relação às infecções pelo COVID-19, os hospitais são percebidos como os de maior risco, principalmente as áreas de internação, principalmente se forem centros públicos e de referência para o atendimento do COVID-19. Em comparação, o atendimento que ocorre em consultório médico, clínicas ou áreas ambulatoriais separadas do hospital, torna-se uma opção mais segura não apenas com base na avaliação dos médicos, mas também nos níveis de contágio que se registraram nos mesmos profissionais ou nos seus pacientes nos diferentes ambientes de trabalho. Em suma, os dados desta pesquisa com médicos da América Latina mostram que o sistema de saúde precisa continuar desenvolvendo protocolos para um atendimento seguro e comunicá-los de maneira adequada para que não só o risco de infecção seja minimizado, mas também para que os pacientes possam ganhar confiança e retornar à consulta médica para um acompanhamento adequado da sua saúde. Clique aqui para fazer o download gratuito do relatório completo para conhecer as tendências emergentes e como elas variam entre os diferentes países e especialidades médicas. Os resultados incluem detalhes sobre a transformação da prática médica e as relações dos profissionais de saúde com a indústria farmacêutica, entre outros insights.

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